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Jesus tem a solução pra voçê!!!

Quando em sua vida nada restar, não cruze os teus braços pois o maior homem deste mundo morreu de braços abertos por amar voçê, e ressucitou pra voçê vencer

Pandemia de gripe de 1918

Posted by Bispo Francisco R. Eduardo | | Posted on 22:51


Transporte de soldados mortos na França. NMHM/US.
Transporte de soldados mortos na França. NMHM/US.
Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.

Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido.

Em carta descoberta e publicada no British Medical Journal quase 60 anos depois da pandemia de 1918-1919, um médico norte-americano diz que a doença começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes “desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto. Duas horas após darem entrada [no hospital], têm manchas castanho-avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses pobres-soldados sendo abatidos como moscas deixa qualquer um exasperado”.

Enfermaria com gripados em Luxemburgo. NMHM/US.
Enfermaria com gripados em Luxemburgo. NMHM/US.
A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.

Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.

O mal chega ao Brasil

No Brasil, a epidemia chegou ao final de setembro de 1918: marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que era então a capital do país.

Morto pela gripe. Rio de Janeiro. Clube de Engenharia.
Morto pela gripe. Rio de Janeiro. Clube de Engenharia.
As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, com tropas em trânsito por conta da guerra, essa aposta se revelou rapidamente um engano.

Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.

Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.

Clube de Engenharia.
Clube de Engenharia.

Imagine a avenida Rio Branco ou a avenida Paulista sem congestionamentos ou pessoas caminhando pelas calçadas. Pense nos jogos de futebol. Mas, ao invés de estádios cheios, imagine os jogadores exibindo suas habilidades em campo para arquibancadas vazias. Pois, durante a pandemia de 1918, as cidades ficaram exatamente assim: bancos, repartições públicas, teatros, bares e tantos outros estabelecimentos fecharam as portas ou por falta de funcionários ou por falta de clientes.

Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918, escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.

Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa. A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.

Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.

A evolução de um vírus mortal

Tratamento preventivo contra gripe. EUA. NMHM/US.
Tratamento preventivo contra gripe. EUA. NMHM/US.
Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1916 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918.

Essa hipótese é corroborada por outro mistério da ciência: um surto de encefalite letárgica, espécie de doença do sono que foi inicialmente associada à gripe, surgido em 1916.

As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira ou da segunda Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918). A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) responde pela morte de 15 milhões de combatentes.


A gripe aviária

Você já ouviu falar de H5N1? E da gripe do frango? Nunca? Mas aposto que você já esteve gripado, com aquela sensação de dor por todo o corpo que o deixa de cama, sem apetite ou com um simples desconforto nasal. Você pode não saber ainda o que é o H5N1, mas com certeza já conhece o vírus da gripe, chamado de influenza.
Convido agora para conhecer um pouco mais sobre esta doença que, ao longo da historia, tem nos mostrado que pode ser muito mais que um simples resfriado, vamos lá ???
Por volta de 2500 a.C. já se descrevia no Egito uma doença com aspectos muito semelhantes ao quadro clinico do que hoje chamamos de Gripe. A primeira descrição científica do vírus da influenza foi em 412 a.C, na Grécia, onde Hipócrates (conhecido também como pai da medicina) relatou uma doença respiratória que durou algumas semanas, matou alguns e depois desapareceu.
O vírus da influenza é dividido em subtipos, que são classificados de acordo com as características sorológicas das proteínas da superfície viral: a hemaglutinina (H) que permite a ligação do vírus na célula do hospedeiro e a neuraminidase (N) que permite a ligação dos vírus recém-formados em células hospedeiras ainda não infectadas. Na natureza são conhecidos 16 tipos de H e 9 tipos de N, que se recombinam formando desta maneira vírus diferentes entre si.
A gripe possui um reservatório natural de vírus, que são algumas aves aquáticas, como os patos, marrecos e gansos. Estes animais não só possuem o vírus como também o transmitem para outros tipos de animais. Mas estas aves aquáticas não manifestam a doença, ao contrário de outros tipos de aves. Por exemplo, o H5N1 é mortal para as galinhas e não causa nenhum tipo de resfriado em patos.
Apesar de todas as epidemias e pandemias terem infectado seres humanos, a influenza não está restrita à espécie humana e é capaz de causar enfermidade e até mesmo morte em várias outras espécies, incluindo cavalos, porcos, mamíferos marinhos e aves.
O subtipo viral H5N1 tem causado certo temor nas autoridades. Mas por quê? O mundo já sofreu 3 pandemias causadas pelo vírus da gripe, são elas:
1918-1919 - gripe espanhola (H1N1) 20-40 milhões de mortos 1957-1958 - gripe asiática (H2N2) 2 milhões de mortos 1968-1969 - gripe de Hong Kong (H3N2) 1 milhão de mortos.
Para que um vírus infecte uma célula, ele deve encontrar seu receptor específico. Estes receptores são diferentes entre os animais: alguns receptores encontrados em aves não são encontrados em mamíferos. Para que um vírus aviário consiga infectar um ser humano ele tem que se remodelar. E ai entra o porco, que possui os dois receptores celulares, tanto o aviário quanto o dos mamíferos. Portanto há um ciclo viral, que começa com a aves silvestres infecta o porco e passa para os humanos.
Desta forma, o vírus sofre uma adaptação entre um tipo de hospedeiro e outro. O H5N1 era um vírus exclusivo aviário, porém uma readaptação em porcos fez com que ele infectasse seres humanos e se tornasse um vírus mortal para quem o contraia.Em 1997 foi documentada pela 1° vez, a transmissão direta do vírus da influenza aviária para humanos em Hong Kong, do subtipo H5N1. Foram cometidas 18 pessoas, das quais 6 morreram. Isto preocupa as autoridades, pois se este vírus começar a ser transmitido de pessoa a pessoa como uma gripe normal e com tamanha capacidade de mortalidade o impacto econômico seria devastador. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que hoje devido a grande expansão do transporte aéreo, um vírus demora 4 dias para dar a volta ao mundo.
Os principais focos da influenza aviária localizam-se no Vietnã, onde foram registrados casos nas 53 das 64 províncias; na China (casos em 14 das 31 províncias) e na Indonésia (em 11 das 26 províncias). Baseados nestes registros e em pandemias anteriores pode-se dizer que a Ásia é o epicentro das gripes. A hipótese formulada diz que o vírus se desenvolve em patos, que são encontrados em abundância no Sul da China e constituem o reservatório de subtipos virais perigosos que se converteram em gripes humanas através de um sistema planejado pelos plantadores de arroz chineses. Já no séc XVII, estes agricultores descobriram uma maneira de manter suas colheitas de arroz livres de ervas daninhas e de insetos, e ao mesmo tempo manter o bando de patos por perto para alimentação. Enquanto o arroz está crescendo, colocam os patos nos campos alagados. Os patos comem os insetos e as ervas daninhas, mas não tocam no arroz. Após a colheita do arroz os patos estão prontos para o abate, o problema é que os agricultores também criam porcos.
O controle ideal deve incluir a biosegurança, vigilância epidemiológica (verificar o vírus em circulação), diagnósticos, quarentenas (período em que os animais ficam sobre observação de aproximadamente 40 dias para verificar possíveis doenças antes de entrar em outros territórios) e por último programa de vacinas que foram integradas para controle e erradicação do vírus.

Gripe Suína


Este artigo ou seção é sobre um evento atual. quarta-feira, 29 de abril de 2009
Gripe Suína (2009)
Vermelho escuro: Mortes confirmadasVermelho: Casos confirmadosLaranja: Casos não confirmadosVeja também: Surto de gripe suína na América do Norte em 2009 em Data
março de 2009
Zonas atingidas
México, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Colômbia, Espanha, Reino Unido, Israel
Vítimas
152
A gripe suína é uma doença infecto-contagiosa ocasionada por uma variante do vírus influenza A H1N1. A transmissão pode ocorrer pelo contato com animais infectados (porco-homem) e também entre humanos (homem-homem). O consumo de carne de porco não acarreta doença, uma vez que o vírus é inativado pelo calor. Esta afecção está sendo considerada epidêmica no México, onde o governo já anunciou 149 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e 1600 casos suspeitos[3], levando a Organização Mundial da Saúde a declarar que a doença é uma "emergência na saúde pública internacional" com grandes chances de tornar-se uma pandemia.

Forma de Contágio:

A gripe suína é uma doença causada por um vírus que pode atacar humanos
A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados.
Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói o vírus da gripe suína.
Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

Sintomas:
Assim como a gripe humana comum, a suína apresenta os sintomas: febre, cansaço, fadiga, dores pelo corpo, tosse e ainda sintomas característicos como diarreia ou vômitos.

Tratamento:
De acordo com a OMS, o medicamento antiviral oseltamivir, em testes iniciais mostrou-se efetivo contra o vírus H1N1.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.

Polêmica: Os criadores de porcos querem mudar o nome da doença de gripe suína, para gripe mexicana, devido ao surto da doença ter ocorrido no México. Eles reinvidicam que o nome deve ser mudado pois os criadores temem que haja impacto negativo nas vendas de carne de porco, embora já seja certo de que o consumo de carne suína não transmite a doença.

Surto de 2009
Ver artigo principal: Surto de gripe suína de 2009
Até 28/04/2009:
No México eleva-se a pelo menos 152 o número de mortos.
Quarenta casos confirmados no Estados Unidos, seis no Canadá e na Escandinávia.
Casos foram confirmados na Europa:
Duas pessoas de nacionalidade espanhola com caso confirmado. A Espanha declarou vinte casos suspeitos.
O Reino Unido confirmou a existência de duas pessoas infectadas.
Foram registados casos suspeitos em França e Suiça.
Em sua escala de risco de pandemia, a Organização Mundial da Saúde aumentou o nível de alerta em relação à gripe suína de 3 para 4. Na escala, criada em 2005, o nível máximo é 6. O surto é o que teve maior classificação desde a criação da escala.

Países lusófonos:
Portugal, Timor Leste e países lusófonos africanos
Até agora não foi registrado nenhuma suspeita ou caso confirmado de Gripe Porcina em Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau ou no Timor Leste. Em Portugal existiam 2 casos suspeitos, mas os testes foram negativos.

Brasil
São Paulo
Chegaram a ser suspeitados dois casos, um de uma mulher e o outro, de um rapaz, mas na mulher foi diagnosticado sinusite. O rapaz ainda está internado e o exame só sairá nesta quarta feira, dia 29. Na maioria dos aeroportos, passageiros que vieram de vôos que sairam do México estão recebendo máscaras.
Belo Horizonte
Três pessoas foram internadas no dia 27. Todas estavam em Cancún, no México. E uma pessoa no dia 28 de abril.
Salvador
Um caso suspeito, homem proveniente de Boston com todos os sintomas. Está internado no hospital Otávio Mangabeira fazendo exames e aguardando os resultados para a confirmação da infecção.
Rio de Janeiro
Uma mulher que chegou dos Estados Unidos no sábado (25) está internada num ambiente isolado desde segunda-feira (27) no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, na Zona Sul.

A mulher, que tem 44 anos e está num quarto da unidade semi-intensiva, apresenta sintomas de gripe forte, com febre alta, dor de cabeça e dor de garganta.
Itapema
Três pessoas de uma mesma família estão com suspeitas de terem contraido a Gripe Suina,numa viagem para Curitiba (PR) e tiveram contato com um estudante do México. Os mesmos estão isolados desde de Terça-Feira(28), e um homem parente dos mesmos está em casa sobre monitoramento. E o exame das três pessoas para confirmar se estão ou não com a gripe,foram enviados para o Rio de Janeiro.

Vacina:
Existe uma para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos.
A vacina destinada à prevenção da "gripe convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1.
O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz.
Também os EUA estão já a investigar formas de tratamento, mas poderá levar alguns meses até se achar uma vacina apropriada para a doença.
Embora para o ano, em Portugal, com as vacinas de Prevenção contra a gripe (que é tomada por volta de Outubro) já terá doses da vacina contra esta doença.

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Casal de Deus

Casal de Deus

Pastora Elizandra Eduardo

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